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Você sabia que algumas escolhas do dia a dia podem aumentar ou reduzir o risco de alterações no estômago que, com o tempo, podem evoluir para um câncer? Nesta matéria, explicamos os principais fatores de risco para metaplasia e displasia gástrica e mostramos o que você pode fazer para se proteger e cuidar da sua saúde.
Prevenção Instituto MevyMuitas vezes só prestamos atenção no estômago quando sentimos dor, queimação ou azia. Mas a saúde dessa parte do corpo pode esconder alterações silenciosas, que vão se desenvolvendo aos poucos — como é o caso da metaplasia e da displasia gástrica.
Essas alterações nas células do estômago não são câncer, mas podem ser o primeiro passo na evolução para uma doença mais grave se não forem acompanhadas corretamente.
A boa notícia? Na maioria dos casos, é possível prevenir, tratar e evitar complicações.
Esses termos aparecem nos resultados de biópsias feitas durante a endoscopia. Eles indicam mudanças nas células do estômago:
Metaplasia: as células do estômago se transformam em células semelhantes às do intestino. É uma mudança de defesa, geralmente causada por inflamações crônicas.
Displasia: as células já estão alteradas e podem se comportar de forma anormal. Em alguns casos, podem se transformar em câncer, mas isso leva tempo — e pode ser evitado com acompanhamento médico.
Nem todo mundo tem o mesmo risco. Alguns fatores aumentam as chances de desenvolver metaplasia e displasia, e, consequentemente, de ter um câncer gástrico no futuro.
Presença da bactéria Helicobacter pylori
Essa bactéria vive no estômago e causa inflamação crônica (gastrite). Ela é o principal fator de risco e pode ser tratada com antibióticos.
Tabagismo
O cigarro enfraquece a mucosa do estômago e aumenta a inflamação.
Consumo frequente de alimentos ricos em sal, defumados e conservantes
Embutidos, carnes defumadas, alimentos muito salgados e industrializados estão relacionados a maior risco de lesões no estômago.
Uso abusivo de bebidas alcoólicas
O álcool irrita a mucosa gástrica e potencializa outros fatores de risco.
Má alimentação
Dietas pobres em vegetais, fibras, frutas e antioxidantes dificultam a regeneração saudável do estômago.
Histórico familiar de câncer gástrico
Ter parentes próximos com câncer de estômago aumenta o risco, mesmo que você tenha hábitos saudáveis.
Pertencer a grupos étnicos ou viver em regiões com maior incidência de câncer gástrico
Países da América Latina (como o Chile), partes da Ásia e do Leste Europeu apresentam taxas mais altas.
Metaplasia extensa ou incompleta já diagnosticada
Se você já tem metaplasia em mais de uma parte do estômago ou do tipo "incompleta", o risco é maior e exige acompanhamento mais próximo.
Presença de atrofia gástrica
É uma condição que afina a mucosa do estômago, geralmente associada à metaplasia.
Cuidar da saúde do estômago envolve atitudes simples, mas muito eficazes. Veja as principais recomendações dos especialistas:
Trate a bactéria H. pylori
Se detectada, a erradicação deve ser feita com antibióticos indicados por um gastroenterologista.
Pare de fumar
O cigarro é um dos principais agressores da mucosa do estômago.
Evite o consumo excessivo de álcool
Especialmente bebidas fortes e em jejum.
Reduza o sal e evite alimentos defumados e industrializados
Prefira alimentos frescos, naturais e variados.
Mantenha uma alimentação rica em fibras, frutas, legumes e antioxidantes
Eles ajudam a proteger e regenerar as células do corpo.
Faça check-ups com seu médico gastroenterologista
Se você tem histórico familiar ou fatores de risco, converse sobre a possibilidade de fazer uma endoscopia de rotina.
A endoscopia digestiva alta é o principal exame para investigar sintomas e realizar biópsias que detectam metaplasia ou displasia. O exame é rápido, feito com sedação, e pode ser o que faltava para garantir a tranquilidade que você procura.
Muitas doenças do estômago se desenvolvem em silêncio. Mas hoje a medicina permite descobrir essas alterações antes que se tornem um problema sério — e tratá-las com sucesso.
Ao conhecer os fatores de risco e adotar medidas de prevenção, você assume o controle da sua saúde. Com pequenas mudanças no dia a dia e acompanhamento médico regular, é possível viver com segurança e qualidade de vida.
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